No começo do ano topei com uma matéria sobre o Lillördag, um costume nórdico de “relaxar” no meio da semana e, desde então, tenho adotado o hábito sempre que posso. A tradução da palavra sueca é, literalmente, “pequeno sábado”, e nos convida a dar uma pausa no meio da semana.
Quarta-feira é aquele dia no meio do caminho para o fim de semana, quando já estamos cansados mas ainda temos mais dois dias até podermos descansar (para quem trabalha em horário comercial, né?), mas nem sempre foi assim. Nos países nórdicos, servos e criados costumavam trabalhar aos sábados e tirar um dia de folga no meio da semana. Rickard Grassman, professor da Universidade de Estocolmo, na Suécia, conta sobre a tradição: “Desde então, vem sendo historicamente celebrada uma espécie de pequeno feriado no meio da semana, quando as pessoas precisam de um pouco de tempo para aliviar o estresse“, segundo ele.
Essa moda ainda não pegou por aqui, mas sempre que dá, eu me dedico ao Lillördag. Essas são algumas das coisas que faço:
1. Testo receitas novas

Não sou uma cozinheira de mão cheia, mas gosto de inventar coisas de vez em quando. Para o penne com creme de queijo e brócolis, cozinhei macarrão sem glúten e brócolis e, quando estavam no ponto, misturei numa panela com creme de leite e queijo (ambos sem lactose) até ficar um creme mais ou menos homogêneo. Receita rápida e fácil que esquenta a gente por dentro.
2. Me aventuro pela Netflix com um balde de pipoca
Eu vou admitir, nem sempre dá certo e, algumas vezes, já cheguei no meio de alguma série ou filme me perguntando o que exatamente eu tava assistindo, mas também já tive algumas surpresas bastante agradáveis por lá.
Pra quem tá querendo começar alguma coisa nova, não faz muito tempo que indiquei 3 séries japonesas que gostei bastante na Netflix. Vem ver:
3. Dou uma de sommelier e tento “harmonizar” refeições

Meu conhecimento em vinhos se resume a ler os rótulos e pesquisar na internet sobre eles, mas esse pouquinho de conhecimento já é o suficiente pra me fazer ousar na cozinha tentando harmonizar o vinho com um prato (que nem sempre tem a melhor das apresentações, mas é sempre caprichado).
Foi nessas que eu já paguei R$25,00 por um sanduíche de pernil só porque o rótulo do vinho dizia que harmoniza bem. Ele não mentiu, só achei o preço (do sanduíche) muito salgado.
4. Noite de skincare
Eu tô na faixa dos “30 e poucos anos”, então já deveria estar me preocupando com a minha pele, né? Não vai ser de pêssego pra sempre (mas espero que não vire de uva passa!), por isso, esse ano decidi que deveria cuidar pelo menos um pouquinho mais dela.
Minha rotina não é mirabolante, muito pelo contrário, se resume a limpar e, a cada dois ou três dias, hidratar, mas quando dá, gosto de fazer algo um pouquinho mais elaborado, com direito a:
- Limpeza com água micelar;
- Máscara de argila preta;
- Hidratação com pó de pérola;
- Massagem relaxante.
Não é muita coisa e, pra falar a verdade, não sei se é 100% efetiva essa rotina, mas me deixa bem, me deixa leve. Depois de algumas semanas, notei que minha pele começou a mudar (e eu adoro a sensação que dá quando passo a mão no rosto logo em seguida). Minha meta é transformar isso numa rotina real-oficial!
5. Faço o meu próprio ritual do chá

Eu já falei de chá aqui antes e do quanto gosto de consumir essa bebida, mas pouca gente sabe do meu ritual para isso.
>>> LEIA TAMBÉM: EU & OS CHÁS <<<
O meu chá é um tempo para mim, eu me desligo de tudo e sigo meu ritual calmamente, seguindo esses passos:
- Escolho o sabor e o método de preparo (folhas frescas, desidratadas, “saquinho”, ervas, etc);
- Quando vou usar o bule de cerâmica, esquento uma panelinha com água apenas para o bule e a xícara;
- Depois que despejo essa água bem quente, quase fervendo, no conjunto, esquento uma outra panelinha para o chá;
- Quando a água está quase fervendo, dispenso a água do bule e da xícara na pia, adiciono a matéria escolhida para o chá no bule e despejo a água que esquentei para o chá propriamente dito;
- Deixo por alguns minutos no bule e sirvo a xícara;
- Aprecio meu chá quentinho!
Aprendi a preparar dessa forma lendo O Salmão da Dúvida, de Douglas Adams:
Não é uma lista ENORME de coisas para fazer, mas prometo que, em breve, vou lançar uma atualização com outras atividades para curtir o Lillördag!
❤️
Mais informações
Que tal dar uma lida nos outros conteúdos que eu já produzi?! Tenho trabalhado neles há um tempo e espero que inspirem outras pessoas. 😊
Tem bastante coisa aqui no blog e, aos pouquinhos, tenho alimentado o Pinterest com os conteúdos daqui e uns extras.
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